25 de dezembro de 2007

MS faz acordo e revela código para Samba

PLANTÃO INFO / 12/2007 / TI

Sexta-feira, 21 de dezembro de 2007 - 17h40

BRUXELAS - A Microsoft assinou um raro acordo com um grupo de software de código aberto.

O acordo cumpre parte das sanções que lhe foram impostas pela Comissão Européia por violações de leis antitruste.

"Isso deve reforçar a concorrência em um mercado que a Microsoft veio a dominar devido ao seu comportamento abusivo", disse Jonathan Todd, porta-voz da Comissão.

A Comissão decidiu em 2004 que a Microsoft deve fornecer informações sobre interconexão de modo a permitir que produtores rivais de software para servidores criem produtos capazes de operar de maneira tão suave com os computadores acionados pelo sistema operacional Microsoft Windows quanto as máquinas que usam software Microsoft para servidores.

O acordo, assinado nos Estados Unidos pela Protocol Freedom Information Foundation, tinha por objetivo ajudar a Samba, uma produtora de software gratuito e de fonte aberta para servidores.

"O acordo permite que conservemos o Samba atualizado diante das recentes mudanças no Microsoft Windows, e também ajuda outros projetos de software aberto que precisam interoperar com o Windows", disse Andrew Tridgell, criador do Samba.

O software em questão se destina a uso em escritórios por pequenos grupos, e administra a conexão com redes e o uso compartilhado de impressoras.

A Comissão constatou em 2004 que a Microsoft havia recusado oferecer informações de interconexão --conhecidas como protocolos--, de maneira que permitisse que os computadores acionados pelo Windows e servidores acionados por software produzido por concorrentes funcionassem juntos.

As ações da Microsoft para cercear a competição levaram sua fatia de mercado no software para servidores a disparar, e reduziram severamente o mercado de suas concorrentes, que essencialmente abandonaram esse segmento.

A Microsoft resistiu a cumprir a ordem até que o segundo mais alto tribunal da União Européia confirmou a decisão da Comissão, em setembro. Já que o Samba não era um software comercial e não havia como expulsá-lo do mercado, ele pôde se beneficiar da decisão.

Reuters

3 de maio de 2007

Gustavo & Kubuntu - The Begining

Em primeiro lugar, desculpem a demora tão grande em postar algo útil. Estou em TCC, e por isso meu tempo está cada vez mais curto. Meus dias já não têm 24 horas, e noites de sono já são luxo.

Mas vou dar início a alguns artigos sobre o Kubuntu Linux, que comecei a usar a aproximadamente duas semanas.

Neste pouco tempo, já tive que bater cabeça algumas dezenas de vezes com relação aos problemas técnicos que todo ser-humano encontra quando instala uma distribuição Linux numa arquitetura relativamente nova (AMD 64 bits). O mais interessante é que essas "batidas de cabeça" não foram demoradas; a quantidade de informação sobre os problemas do Kubuntu e a velocidade com que elas são disponibilizadas na net, inclusive em português, é algo que me surpreendeu - mesmo já sendo um usuário assíduo do Linux (em várias distribuições conhecidas, como Suse, Debian, Fedora/Red Hat, Conectiva, etc) há quase 4 anos.

Os problemas que encontrei eu consegui resolver em questão de horas ou até minutos, somente com o auxílio do Oráculo (mais conhecido como "google.com").

A facilidade em instalar novos programas, por meio do gerenciador de pacotes apt-get, também é cativante. Quando instalei o debian, logo no começo da minha jornada tuxiana, eu mal sabia o que era um gerenciador de pacotes - na verdade eu só sabia instalar programas por interface gráfica, pois estava (mal-)acostumado com o Windows.

A verdade é que agora eu só uso o Kubuntu. Com o Kubuntu, minha vida mudou!

E mais pra frente vocês irão conhecer um pouco mais desse sistema, pois irei relatar através deste espaço as dificuldades que eu for encontrando (e, espero, resolvendo também) no uso desta ótima distribuição.

Pra quem não conhece ainda e já quiser ir matando a curiosidade sobre o Kubuntu: www.kubuntu.org

Até o próximo artigo...

[]'s
Gustavo

3 de março de 2007

Somos piratas mas exigimos "nossos direitos"?

Ouça a gravação abaixo. É a reclamação de uma "consumidora" com relação à famosa "estrelinha azul" que apareceu no Windows XP dela, desde que ela aceitou uma das atualizações que a Microsoft oferece diariamente para os usuários do Windows.

Se quiser, dê uma lida antes nos parágrafos que seguem, pra reflexão.



É um assunto bastante controverso; muita gente foi pega de surpresa por essa "atualização", que não é uma atualização comum. Ela verifica se o Windows em questão é original e, se não for, desabilita o recebimento de novas atualizações importantes de segurança, que são essenciais para que o Windows fique um pouquinho menos vulnerável a invasores do que já é (e não é pouco). A atualização não pode ser revertida, apesar de já terem sido descobertas maneiras de burlá-la.

A atitude da microsoft nesse caso foi extremamente anti-ética, pois resolveu "fazer justiça com as próprias mãos", por assim dizer. Enganou milhões de usuários de Windows falsificados, presos à necessidade de utilizar um produto que ainda é padrão de mercado (mesmo estando fora do poder aquisitivo da maioria dos usuários de computadores pessoais), ao invés de utilizar meios legais para reverter a crescente pirataria de seus produtos.

Mas, paremos pra pensar: em que direitos estamos nos baseando para reclamar da Microsoft quando nós mesmos pirateamos algum produto dela? Acredito que os dois lados perdem a razão nesse caso; a Microsoft utiliza meios anti-éticos (e juridicamente duvidosos até) para lutar contra o que ela mesma considera anti-ético.

A única coisa que posso dizer, depois de rir muito após ouvir essa gravação, é que nenhum dois dois tem "direito" nenhum pra brigar nesse caso...

Se as senhoras que gritavam palavrões ao atendente da Microsoft (que diga-se de passagem não tem nada a ver com as decisões da MS e só fez cumprir ordens, muito calmamente por sinal) têm condições de comprar um produto original, que vão à loja de informática mais próxima de sua casa e adquiram o Windows então. (E que aproveitem pra comprar o Norton, ou o McAffee, ou façam o download de um dos bons antivírus gratuitos como o Avast ou o AVG, pois não é tirando a "estrelinha azul" que elas estarão livres de programas maliciosos em seus computadores, já que mesmo o Windows original não é garantia nenhuma de segurança.)

Sugiro também às duas que procurem algum dos milhares de bons cursos de Linux espalhados pelo Brasil, e experimentem instalá-lo em suas máquinas para teste. É totalmente gratuito (o Linux, não o curso). Quem sabe depois de fazer um esforcinho e aprender a utilizá-lo elas não precisem mais ficar ligando pra Microsoft e xingando o coitado do atendente?

E se a Microsoft se incomoda com a concorrência dos falsificadores, porque não utiliza meios legais e éticos para combatê-los, e não atualizações "de segurança" que enganam o usuário e de certa forma invadem sua privacidade sem prévio consentimento?

28 de fevereiro de 2007

Cientistas criam robôs modulares

Cientistas do Instituto de Ciência da Informação da University of Southern California, nos Estados Unidos, afirmaram ter feito considerável progresso na criação dos SuperBots, robôs modulares capazes de se unir e reconfigurar para concluir tarefas.

Os robôs foram criados para missões espaciais da NASA, e um de seus desenvolvedores, Wei-Min Shen, recentemente demonstrou o avanço em um fórum de tecnologia espacial acontecido na cidade americana de Albuquerque, Novo México.

O cientista explicou que os robôs são compostos de módulos autônomos semelhantes ao brinquedo Lego e que, desta forma, eles podem escolher possuir rodas ou ainda assumir configurações semelhantes a aranhas ou centopéias para escalar. Escavação, inspeção e reparo também são possíveis, bem como o acoplamento de dispositivos específicos para voar em ambientes de microgravidade.

"Cada módulo é um sistema robótico completo e possui um suprimento de energia, micro-controladores, sensores, comunicação, três graus de liberdade, seis faces de conexão - frente, costas, esquerda, direita, em cima e embaixo - para se conectarem dinamicamente a outros módulos", explicou Shen adicionando que graças ao seu design é possível realizar uma rotação contínua. "Um único módulo pode se mover para frente, para trás, para a esquerda, para a direita, se virar e girar como uma roda. Os módulos podem se comunicar com os outros para controle completamente distribuído e oferecem suporte à redistribuição arbitrária de módulos durante sua operação".

Equipados com sensores internos e externos, os módulos podem se monitorar e monitorar o ambiente no qual estão.

Vídeos do funcionamento dos robôs e outras imagens podem ser vistos no site oficial do instituto.

Fonte: http://www.geek.com.br

22 de fevereiro de 2007

Pesquisadores criam cérebro computadorizado na Suíça

*Minha opinião: O perigo é esse troço se descontrolar e virar um Frankstein do século XXI...

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Por Manfred Dworschak


Uma rede de nervos artificiais está crescendo em um supercomputador na Suíça - que deverá simular um cérebro natural, célula por célula. Os pesquisadores que trabalham no "Blue Brain" [Cérebro Azul] prometem novas percepções sobre as origens da consciência humana.

A máquina é linda quando acorda - as células nervosas reluzem na tela em tons pastel, correntes elétricas brilham através de um labirinto de sinapses. Logo depois de ligado, o cérebro parece um pouco sonolento, mas suaves surtos de corrente o despertam totalmente.

Essa peça de hardware inédita consiste em cerca de 10 mil chips de computador que atuam como células nervosas reais. Para simular um cérebro natural, parte do córtex cerebral de ratos jovens foi minuciosamente replicado no computador, célula por célula, juntamente com a estrutura das sinapses, em forma de árvore.

A simulação foi criada na Universidade Técnica de Lausanne, Suíça, onde 35 pesquisadores participam da manutenção desse cérebro artificial. Ele funciona em um dos supercomputadores mais poderosos do mundo, mas em breve até este ficará pequeno demais. O objetivo é construir uma máquina eletrônica pensante muito maior, que em última instância replicaria o cérebro humano.

Um projeto tão ambicioso teria sido ridicularizado alguns anos atrás. "Hoje temos os computadores de que precisamos", diz o biólogo Henry Markram, 44, diretor do projeto. "E sabemos o suficiente para começar."

Markram sabe dos problemas que seu grupo deverá enfrentar. "Mas se não construirmos o cérebro nunca saberemos como ele funciona", diz. Na verdade, houve avanços formidáveis na pesquisa cerebral nos últimos anos, mas as respostas para as grandes perguntas são tão vagas quanto
sempre foram. Como se desenvolve a consciência na orquestra elétrica das células? Como exatamente um lampejo de inteligência se acende da interação entre os genes, proteínas e substâncias mensageiras?

O modelo de Lausanne é a tentativa mais radical já feita de investigar o mistério da consciência. A idéia é sedutoramente simples: determinar como a mente surge da biologia e replicar a biologia. É uma tarefa que exige enorme paciência e atenção aos detalhes, um processo que
significa copiar a natureza uma molécula de cada vez.

Embora o primeiro cérebro artificial possa parecer simples, será um modelo útil. Os pesquisadores poderão usá-lo para reproduzir as funções do órgão real e testar suas teorias. Conforme eles acrescentam novos processos, o modelo torna-se cada vez mais detalhado - uma espécie de projeto "wiki" da mente. Ele também apresenta uma vantagem importante em relação ao cérebro natural, pois permite que os pesquisadores monitorem cada uma das atividades mentais simuladas na
máquina.

Mas houve atividade mental?

O Blue Brain recém-nascido surpreendeu os cientistas por sua disposição desde o primeiro dia. Mal lhe haviam fornecido impulsos elétricos quando estranhos padrões começaram a surgir na tela, com os clarões semelhantes a relâmpagos produzidos pelas células que os cientistas identificam com os processos de pensamento reais. Grupos de neurônios começaram a sintonizar-se até que começaram a disparar ritmadamente. "Isso aconteceu totalmente por conta própria", diz
Markram. "Espontaneamente."

Construindo o cérebro eletrônico

Dez mil células nervosas artificiais foram entrelaçadas em Lausanne, e os pesquisadores pretendem aumentar o número para um milhão até o fim do próximo ano. Isso não significa que eles estejam satisfeitos: o trabalho está previsto para durar até 2015 ou mais. Então, a menos que
o projeto seja considerado demasiado ambicioso, Markram e sua equipe pretendem estar prontos para seu objetivo principal: um modelo de computador do cérebro humano completo - o que neste momento é quase uma fantasia, diante das cem bilhões de células que eles teriam de fabricar.

Os céticos se perguntam qual o objetivo de replicar coisas com tanta dificuldade, se os cientistas têm tão pouca compreensão de seu objetivo e função. De fato, num futuro previsível ninguém saberá o que acontece exatamente nos circuitos do cérebro replicado, a não ser que
parece sedutoramente autêntico para um observador externo.

Talvez os únicos que poderiam saber são os ratos que continuam existindo como sombras nesse supercomputador. Os pesquisadores abriram milhares de crânios de ratos ao longo dos anos, retiraram seus cérebros e os cortaram em finas fatias que mantiveram vivas. Então dirigiram pequenos sensores para cada neurônio. Eles escutaram as células disparando neurônios e interceptaram as respostas que vinham das células adjacentes.

As fatias de cérebro foram expostas a variados impulsos elétricos. Os impulsos refletiam os estímulos que podem ter sido recebidos pelos cérebros dos ratos de laboratório quando os animais cheiravam queijo ou eram assustados por uma forma. As células reagiam - assim como
faziam quando os ratos estavam vivos - enviando correntes elétricas pelo neuroplexo. Os equipamentos de medição dos pesquisadores registraram todos os sinais até que as fatias de cérebro expiraram.

No final, os pesquisadores do laboratório de Markram coletaram todo o repertório de comportamento de centenas de tipos de células em todas as situações concebíveis na vida de um rato - e o armazenaram em tabelas intermináveis. Essa enorme pilha de dados permitiu que os cientistas começassem a construir seu substituto digital.

Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves

19 de fevereiro de 2007

Parabéns aos Calouros!

Eu sei que esses parabéns estão meio atrasados, mas acho que ainda dá tempo... :)

Abaixo, a lista dos 80 felizardos aprovados no PSS 2007 para o curso de Engenharia da Computação da UFPA:

ALINE GUIMARAES BISPO
ALISSON CASSIO ARAUJO COSTA
ALLAN GONCALVES DE SOUSA
ANDRE LUIS CRUZ DA SILVA
ANTONIO HEDIELSON VIEIRA SANTOS
ARILENE SANTOS DE FRANCA
ARMANDO AUGUSTO GOMES DIAS
BRENNO BERNARDES RIBEIRO
BRUNO ALEX MARINHO ARAUJO
BRUNO GOMES HAICK
BRUNO RIBEIRO GUEDES
CAMILO LELIS ASSIS GONCALVES
CARLOS DE AVIZ FONSECA
CARLOS JEAN FERREIRA DE QUADROS
CASSIO THIAGO PEIXOTO E SILVA
CHARLES DA CRUZ DE MORAES
CHARLES LOBAO FERREIRA
CLAUDIO DE CASTRO COUTINHO FILHO
CLAUDIO ROGERIO GOMES DA SILVA
DAEL RUY MAGNO DE PARIJOS
DANIEL COSTA LUNA
DEBORA SILVA MADONADO CUNHA
DERICK PLATINI GIBSON CUNHA
DIEGO CARNEIRO PINHEIRO
DIEMISON CARLOS ROMANO DE MELO
ELISON HENRIQUE BRITO RIBEIRO
ELTON DIOGO NASCIMENTO DA SILVA
ELTON ROCHA MOUTINHO
FABIO DE OLIVEIRA CUNHA
FELIPE COELHO DOS SANTOS
FELIPE DE LIMA AMARANTE
FELIPE FREIRE DA SILVA
FELIPE TORQUATO PASSOS DA COSTA
FERNANDA DE AGUIAR LEAL
FERNANDO JORGE PACIFICO CHINA
FLAVIO HERNAN FIGUEIREDO NUNES
FRANCIS JUNIOR SOUZA DA PENHA
GENIVAL DOS SANTOS FURTADO JUNIOR
HUGO HENRIQUE RAMOS GURJAO
JAIRO MARQUES OLIVEIRA
JANIZE MONTEIRO DE CASTILHO
JERSEY HEITOR DA SILVA MAUES
JERZIEL SOUSA DE OLIVEIRA
JESSE PELERANO DE ARAUJO
JHONNY DE CASTRO BACELAR
JOAO GABRIEL RODRIGUES DE OLIVEIRA LIMA
JOAO MARIO PEREIRA DE SANTANA
JOARLEY WANZELER DE MORAES
JORGE LUIS SILVA DA FONSECA
JOSE EDICLEITON SILVA WANZELER
JULIANA SANTOS COSTA
JUNIOR SA ROCHA
KELISSON RODRIGUES TERRA
LAURO AMERICO DOS SANTOS
LEONARDO LIRA RAMALHO
LICINIO DA ROCHA CORTEZ NETO
LIDINALDO CARDOSO DA COSTA
LUCAS DAMASCENO DA SILVA
LUCAS PONTES MOUTINHO
LUIS CANDIDO CHRISTO CUNHA
MARCIO VALERIO ALMEIDA DOS SANTOS
MARINA BAIA CAMPOS
MAYLSON LIVIO DOS SANTOS GONCALVES
NATALIA DE MATOS LOPES
NAZARENO SHIH RAMOS DA SILVA
NEYDSON ANDERSON SANTIAGO DA SILVA
OSCAR VALENTE PENEDO
PEDRO VITOR MOURAO ARAUJO
RAFAEL SILVA RIBEIRO
RAPHAEL DO ESPIRITO SANTO NAVEGANTES
RENAN MELO AMADOR
RODRIGO MEDEIROS COSTA
RODRIGO YOSHINORI SHIRAKAWA
ROMEO DE SA DO NASCIMENTO
SILVIA CRISTINA FEIJO LINS
TIAGO LOPES DA CUNHA
VALDEZ MORAES DE SOUSA
VICTOR MAGALHAES PEREIRA
WERSON FERNANDO RODRIGUES ARAUJO
YURI RANGEL RABELO PALHETA

Parabéns e sucesso nessa nova jornada!

16 de fevereiro de 2007

Estudos apontam adoção crescente do software livre em ambiente corporativo

São Francisco - Análises dos grupos The 451 Group e Evans Data apontam que código aberto vem pressionando desenvolvimento fechado de software.

Análises divulgadas separadamente pelas consultorias The 451 Group e Evans Data nesta confirmaram afirmam que softwares de código livre estão impactando em empresas de software comercial e continuam a ganhar adoção mundialmente.

No documento intitulado "Going Open -- Software Vendors in Transition", a consultoria The 451 Group descobriu que softwares abertos estão colocando cada vez mais pressão no modelo de programas proprietários.

Estas companhias estão buscando software livre como forma de crescer distribuição, melhor participação dos clientes e respostas mais rápidas à competição.

A tendência de fabricantes proprietários se "abrindo" resvalou tanto na mudanças de taxas de licenciamento como base para uso do cliente como na divulgação de partes do código por uma licença de código aberto.

O código aberto está mudando as relações entre fabricantes e clientes, afirma o estudo. Pequenas empresas e start-up podem competir mais efetivamente por clientes corporativos oferecendo código para manter a viabilidade em longo prazo de sua comunidade.

Enquanto serviços são geralmente considerados como o caminho mais comum para fabricantes de softwares procurando gerar receita a partir do código aberto, quase metade dos 31 fabricantes entrevistados para o estudo indicou que a principal oportunidade de faturamento está no licenciamento comercial.

Fonte: http://idgnow.uol.com.br

10 de fevereiro de 2007

Salários e carreiras

A tabela abaixo mostra de forma aproximada a faixa salarial de várias profissões que alguém da área pode seguir, inclusive um engenheiro de computação. Não tomem como valores definitivos; eles podem variar muito dependendo de vários fatores. Mas servem como base para quem quer apenas ter uma idéia dos valores.

Cargo mínimo médio máximo
Gerente de e-commerce 12.246 13.919 18.939
Webmaster 5.638 6.243 7.458
Webdesigner 3.502 4.236 5.012
Analista de sistemas de internet 6.314 8.255 8.379
Analista prog. sistemas sênior 6.265 7.298 9.072
Analista progr. sistemas pleno   5.020 5.572 7.480
Analista progr. sistemas júnior   2.996 3.489 6.047
Analista de suporte técnico   3.558 4.184 5.164
Gerente de sistemas    14.323 16.612 20.690
Chefe de sistemas    6.688 7.882 10.401
Analista de sistemas sênior   5.785 7.253 7.958
Analista de sistemas pleno   4.456 5.219 7.639
Analista de sistemas júnior   3.805 4.062 5.252
Administrador de banco de dados sênior 6.207 7.898 8.973
Administrador de banco de dados pleno 4.719 4.827 4.933
Administrador de banco de dados jr. 3.334 3.550 3.924
Gerente de projetos de sistemas  11.934 12.741 14.323
Coordenador de projetos de sistemas  6.842 9.412 11.459
Analista de projetos de sistemas sr. 5.541 6.432 8.457
Analista de projetos de sistemas pl. 4.404 4.801 5.164
Analista de projetos de sistemas jr. 2.906 3.430 3.895
Analista programador sr. - cliente/serv  4.574 5.595 6.810
Analista programador pl. - cliente/serv  4.231 4.505 4.962
Analista programador jr. - cliente/serv  3.776 3.843 4.067
Analista programador sr. - micro  4.615 4.665 4.682
Analista programador pl. - micro  4.138 4.308 4.479
Analista programador jr. - micro  2.534 3.152 3.512
Operador de computador sr.   2.345 2.585 3.153
Operador de computador pl.   1.886 2.110 2.566
Operador de computador jr.   1.621 1.753 2.012
Gerente de suporte técnico   10.889 11.014 13.246
Chefe de suporte técnico   6.098 7.957 11.071
Analista de suporte técnico sr.  6.107 6.642 8.379
Analista de suporte técnico pl.  4.751 5.086 5.710
Analista de suporte técnico jr.  2.060 3.166 4.583
Engenheiro de sistemas - software  5.089 5.097 5.108
Analista de produção sr.   4.360 4.424 4.999
Analista de produção pl.   3.649 3.789 3.878
Gerente segurança de sistemas sr.  10.157 11.197 13.163
Analista segurança de sistemas sr.  5.857 5.959 6.061
Analista segurança de sistemas pl.  3.432 4.234 4.974
Analista segurança de sistemas jr.  3.509 4.046 4.583
Gerente de telecomunicações    15.317 17.957 22.281
Engenheiro de telecomunicações sr.   5.696 6.937 9.227
Engenheiro de telecomunicações pl.   4.359 5.442 7.893
Engenheiro de telecomunicações jr.   3.740 3.929 4.690
Chefe de telecomunicações    6.314 10.335 11.786
Analista de telecomunicações sr.   6.688 7.340 7.992
Analista de telecomunicações pl.   5.117 5.306 5.352
Analista de telecomunicações jr.   2.960 3.131 3.849
Técnico de telecomunicações sr.   2.774 4.147 6.731
Técnico de telecomunicações pl.   2.964 3.460 5.488
Técnico de telecomunicações jr.   2.090 2.472 3.905


Fonte: Manager Assessoria em Recursos Humanos
novembro/2006

http://info.abril.com.br/carreira/salarios.shl

3 de fevereiro de 2007

Conhecendo nossas futuras profissões

Amigo leitor,

Tenho recebido, desde que criei este blog, muitas perguntas com relação ao curso de graduação em Engenharia de Computação, o que era esperado, obviamente. No entanto, recebi, em maior quantidade ainda, perguntas com relação à profissão do Engenheiro de Computação em si. Em outras palavras, percebi que a dúvida maior, por parte de quem quer conhecer o curso, não é sobre o curso em si, mas sobre o que acontecerá depois do recebimento do diploma. A questão do salário médio, por exemplo, foi a que mais me foi perguntada.

Como pode ser visto no texto meu perfil, ainda sou aluno do 8° semestre do curso - até março, quando começo o 9° e último semestre. Minha formatura, se tudo correr como planejado, fica pra junho ou julho (o calendário das universidades federais tá meio bagunçado por conta da greve do ano passado).

Por isso, tudo o que conheço com relação à profissão em si vem de relatos de amigos ou da leitura de artigos ou notícias publicadas em revistas e sites especializados, além, é claro, da convivência no ambiente acadêmico. Professores e colegas de curso sempre foram ótimas fontes de informação pra mim no decorrer do curso.

Minha intenção no blog tem sido, portanto, tirar as dúvidas não de imediato, mas recebê-las (por comentários nos posts, email, etc), verificar se tenho as respostas e, se não as tiver, procurá-las e postar aqui.

Mas não vejo problema nenhum em abrir este espaço para que pessoas com mais experiência, já formadas, inclusive em outras profissões de alguma forma relacionadas à Engenharia de Computação (como Engenheiros de Telecomunicações ou Analistas de Sistemas, por exemplo), possam colocar aqui pontos que considerem interessantes aos aspirantes, vestibulandos e estudantes de graduação da área.

Gostaria então de fazer uma proposta simples e que acredito que será bastante útil: se você possui formação em Engenharia de Computação ou em profissões relacionadas, e já tem uma idéia de como funciona o mercado de trabalho para esse tipo de profissional; as perspectivas, inclusive salariais; se você conhece empresas e locais de trabalho que sejam bem cogitados na área e que ofereçam estágios, treinamentos, etc; enfim, se você tem qualquer informação que seja de interesse para os leitores do blog, então não só eu, como (principalmente) os leitores do blog ficaremos agradecidos com sua contribuição.

Pode ser um texto simples, informal, publicado em forma de comentário mesmo (há um link para comentar logo abaixo de cada post), ou, se preferir escrever um artigo, pode enviá-lo pra mim por email ( gustavoguedes@gmail.com ) e eu publico em forma de post - só peço para que o email seja enviado com o campo "Assunto" preenchido como "Artigo para o blog" (só pra que eu não confunda com spam, hoax, etc, e exclua sem querer), e que o nome e sobrenome do autor seja informado, para que eu coloque nos créditos.

Boa idéia? Espero que sim! Só vamos saber quando minha caixa de entrada começar a receber artigos e mais artigos de leitores experientes, interessados em compartilhar seus conhecimentos conosco... :)

Agradeço (e aguardo) desde já toda contribuição!

Gustavo Guedes

25 de janeiro de 2007

Meu museu particular da computação

Ontem estava lembrando dos computadores que eu conheci, desde a minha infância em São Paulo, passando pela minha adolescência em Dourados (MS) e chegando ao penúltimo semestre do meu curso em Belém do Pará.

Quem começou a mexer com computação lá em casa foi meu irmão mais velho, o Paulo. Ele ganhou do meu pai um Aplle TK-3000, na época era uma máquina de fazer inveja. A gente ligava na TV (monitor não era algo usual em pc's), e era só apertar o botão de ligar que ele mostrava um monte de letrinhas brancas na tela preta. Eu não entendia nada, mas ficava fascinado. Acho que eu tinha uns 5 ou 6 anos.

O drive de disquete de 5 1/4" tinha quase o tamanho de um dicionário Aurélio, e era separado do computador. O disquete em si devia ter o tamanho de um CD. Não consigo lembrar, e não tenho nenhum em mãos agora pra tirar a dúvida.

Lembro também que o Paulo ficava horas e horas aprendendo a usar aquela máquina, digitando imensos programas BASIC que vinham nas revistas de programação que meu pai comprava. Geralmente meus pais ditavam o programa e o Paulo digitava, e eu ficava olhando. Mas eu não gostava de programar; pra mim, copiar um monte de letras e números era tedioso, porque eu não entendia como é que aquelas 12000 linhas de GOTO's, FOR's e NEXT's conseguiam dar vida a um cobrinha que ficava andando pela tela, ou a uma bolinha de pingue-pongue e duas raquetes que a gente podia controlar pelo teclado. Até arriscava copiar alguns programas, sempre os menores (as revistas tinha seções para separar os programas 'fáceis" dos "difíceis"). Mas o resultados era um monte de mensagens de erro, que eu não entendia mas que hoje sei que aconteciam por causa de erros de digitação.

Minha maior diversão eram os jogos que o papai comprava em fitas K-7. É, aquelas fitas de música. Naquela época, elas eram muito usadas para guardar dados, como os pendrive's ou CD's de hoje. Os drives de disquete eram caros, então quem não podia comprar ligava o gravador de fita K-7 no PC, através de um cabo de áudio e de uma entrada que a maioria dos PC's possuía. Funcionava assim: a gente colocava a fita no gravador, e apertava REC. Aí, na mesma hora, tinha que digitar o comando SAVE (salvar) no computador, e ele salvava o arquivo desejado na fita. Depois que o processo era completado, bastava apertar STOP no gravador. Para recuperar os dados, a gente rebobinava a fita, apertava PLAY e mandava o computador ler o arquivo, mas não consigo lembrar o comando. Devia ser LOAD, ou algo assim. Fácil, né?

O tempo foi passando, e o papai comprou outro modelo. Agora era um MSX, da Gradiente. Eu devia ter uns 7 anos.

O nosso não tinha drive de disquete embutido, mas havia outro modelo parecido que possuía. E já tinha diminuído: agora eram disquetes de 3 1/2", ou o tamanho de um mini-CD. Mas o MSX tinha uma novidade bem bacana: dois encaixes para cartuchos de memória (tipo aqueles de vídeo-game). Mas os cartuchos que podiam ser regravados, como as fitas eram, eram mais caros que os cartuchos que só podiam ser lidos.

E ele tinha um monitor também, que combinava com o desenho do computador. O teclado era separado, com mais teclas que o TK-3000 e mais bonito também. Só não tínhamos mouse.

Mais pra frente, quando eu já morava em Dourados (MS), quando eu já estava com uns 10 anos, ganhamos um PC-XT. Não lembro o fabricante. Ele tinha mouse, teclado, monitor de fósforo verde (ou seja, podia mostrar imagens em tons de verde com fundo preto) e drive de disquete embutido. Também tinha, acreditem, um Disco Rígido (mais conhecido como HD, ou "Hard Drive"). Tinha a incrível capacidade de 20 Megabytes (MB).

Mas não se assute. Os software's, naquela época, eram bem menores e mais simples, então 20 MB era mais do que suficiente pra que fazia uso apenas de jogos, digitação de documentos ou desenho.

Foi naquele PC-XT que eu comecei a aprender a programar. Resolvi pegar umas revistas e livros do meu irmão e comecei não apenas a digitar, mas a tentar aprender o que eu estava digitando. Pra quê serviam aquelas palavras em inglês? O que elas mandavam o computador fazer? Como é que alguém fazia pra criar um programa que desenhava linhas e círculos em movimento quando a gente deixava o computador parado por uns 10 minutos? Eram perguntas que me fascinavam e intrigavam. Lembro de muitas noites em claro, lendo os livros de programação e levando bronca da minha mãe. Mas valeu à pena.

Tinha também as horas de diversão; eu adorava jogar Prince of Persia ou Indy 500. Ficava horas vidrado na tela, deixava até de comer. E lá vinha bronca da mamãe.

Mais ou menos aos 12 anos, vi meu irmão ganhar um PC-AT 386, com 33 MHz de clock e 2 MB de memória RAM. O HD devia ter uns 40 MB, mas não me recordo direito. A gente montou em casa, porque o papai trouxe as peças separadas, do Paraguay. Tinha mouse, teclado, joystick, monitor de 14 polegadas e colorido!... E o mais bacana: tinha CD-ROM e caixas de som. O papai trouxe uns CD's com programas de edição de imagens, enciclopédia com vídeos e textos, jogos, etc. Foi um barato.

Como meu irmão ficou com o AT, eu fiquei com o XT. Agora podia passar os dias na frente dele, sem me preocupar se o Paulo precisava usar ou não...

Mais tarde, aos 15 anos, já em Belém, ganhamos um PC-AT 486. Tinha 66 MHz de clock e 16 MB de RAM. Não lembro a capacidade do HD, mas não devia ter mais que 200 MB. Era muito parecido com o 386, só que mais rápido.

Quando eu fiz uns 18 anos, o Paulo já trabalhava e estava estudando Processamento de Dados na escola técnica. Juntou suas economias e comprou o próprio computador, um Pentium II de 266 MHz e 32 MB de RAM. Novamente não lembro a capacidade do HD. Nessa época os modelos com gabinete em "torre", ou seja, em que o monitor não ficava em cima do computador, mas ao lado, começaram a se tornar comuns.

Era o início da era da Internet no Brasil. Quando ele dormia fora na casa de algum amigo, ou saía e chegava só de madrugada, eu ficava horas em salas de bate-papo e navegando na "net". Mas a programação nunca saía da minha cabeça. Sempre tinha algum livro de cabeceira, alguma linguagem nova pra aprender, algum erro misteriosos pra desvendar.

Quando entrei no segundo ano de Cefet (que antes era a Escola Técnica onde meu irmão estudou, e que mudou de nome), no curso de Eletrônica, por volta de 2000 (aos 19 anos), consegui um estágio numa empresa grande, e eles pagavam um salário razoável para um estágio de nível médio. Isso me permitiu convencer minha mãe a me ajudar a comprar um PC que fosse só meu. Enchi o saco e consegui impor minha escolha: um Dell, com configuração bastante avançada pra época. Pentium III, 866 MHz, 64 MB de RAM, HD de 20 GB. Tinha também gravadora de CD, boas caixas de som, monitor de 15 polegadas, mouse com "rodinha", 2 entradas USB, placa de vídeo 3D... Enfim, era tudo o que eu sonhava.

Ele funciona direitinho até hoje (apesar de ter passado por uns dois ou três upgrades), e está no quarto da minha mãe.

Hoje, aos 25 e no final do curso de Engenharia de Computação, tenho um pc com processador AMD Athlon 64, 512 MB de RAM, 4 entradas USB, gravadora de DVD, monitor de 17 polegadas e um teclado bonito, cheio de teclas especiais que eu nunca uso mas que dão toque de modernidade.

E prometo que, daqui a vinte anos, eu volto aqui e conto como terão sido os meus próximos brinquedos de programação.

Chip do tamanho de um glóbulo branco

Dá pra imaginar até onde vai chegar a miniaturização da tecnologia? Uma equipe de cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) e da Universidade da Califórnia (UCLA) desenvolveu um chip de memória que pode armazanenar 160 quilobits, num espaço do tamanho de um glóbulo branco do sangue.

Eles não dão muitos detalhes, mas afirmam que o dispositivo possui uma densidade de memória de 100 gigabits por centímetro quadrado, nunca antes alcançada. Também afirmam, no entanto, que o chip só poderá ser produzido comercialmente a partir de 2020. (Que pena!)

Pra se ter uma idéia, um chip de 1 x 1 centímetro com esta densidade de memória seria capaz de guardar 100 gigabits de dados, ou seja, 12,5 Gigabytes (GB). Os maiores pendrives que já vi não ainda não passaram dos 4 GB (bom, posso estar falando bobagem. Neste momento alguma empresa pode estar lançando um pendrive de 10 GB do tamanho da cabeça de um alfinete).

Mas o mais interessante, neste caso, nao é a densidade de bytes do chip em si. O bacana é o fato de ele conseguir funcionar com esse tamanho. Usando-se uma regra de três simples (já que pouca gente sabe quanto mede um glóbulo branco), descobre-se que o chip anunciado pelos cientistas americanos tem uma área cerca de 16 / 10.000.000 de centímetro quadrado. Ou 1,6 milionésimo de centímetro quadrado. Dá pra imaginar o que é isso? :)

8 de janeiro de 2007

Teorias e Tempo de Sobra

Por: Raquel Serruya




Teoria da Integral Traficante
Contribuição: Péricles Machado

Conforme certo dia me ensinou Péricles, o terrível... A integral não passa de um traficante. Imaginem os pontos da função, como na verdade pequenos pózinhos. A integral, então, divide o pó, entre os vários níveis da função (que pode ser encarada como área de atuação da integral - a favela).

Ocorre uma grande luta na favela. A luta pelo pó. Os pontos guerreiam, trocam balas, até que restam as
grandes mandantes: as primitivas, a que tem complexo de superioridade (enfim, se acha), e a que tem complexo de inferioridade (mas que luta pelo o que é dela - emo xD). Quando uma subtrai a outra (ou seja, elas se eliminam), temos a verdadeira face da integral. Só sobra o traficante novamente.

As integrais duplas e triplas são grandes organizações, onde também ocorrem eliminações crueis...

Quem dispor de mais informações sobre elas, por favor, nos envie. É muito importante combater o tráfico, principalmente nas provas de Cálculo 2 o_o

O Mundo Como o Conhecemos - Matrix: Você foi feito com que linguagem?
Contribuição: Albert Richard, Péricles e Edson

Teorias afirmam que o Arquiteto, da Matrix, é na verdade o Deitel, mas vertentes dizem que na verdade é o Tanenbaum (pra quem não conhece ainda, ele tem um livro de Arquitetura e Organização de Computadores, e um de Sistemas Operacionais - e um de receitas...).

Teorias também afirmam, que inicialmente, Neo era um ser procedural, que agia de acordo com a Matrix. Depois de um tempo, ele ganhou o domínio dos objetos. E então ele pôde manipular os objetos da matrix com perfeição, como balas, agentes, e, com métodos super classe, ele pôde alterar as regras como gravidade, etc. Temos como exemplo:

public class MatrixCommoner{
private float gravity;
private setGravity(){
gravity = 9.8

(...)

}

public class TheOne extends MatrixCommoner
{
super setGravity(float a){
gravity = a;
}

(...)
}

public class Fight{

public static void main(String args[]){

TheOne neo = new TheOne;
neo.setGravity(0);
neo.blockBullets;
neo.blowUpAgent(Smith);

}

Até o momento, foi descoberta apenas esta parte do código. Mandem mais descobertas!

Teorias afirmam que todos os agentes da matrix foram feitos em assembler. Mas o Agente Smith acabou se tornando muito difícil de se manter, já que precisou de várias atualizações, devido a crises de personalidade superior. Então, ele se tornou dispendioso para a Matrix, que deu um pé na bunda dele. Ele foi embora, triste e desempregado, até que resolveu se renovar. Conheceu um tal de C, e bateu um papo com ele. Então, usando de manipulações de baixo nível, ele absorveu o C. Mas ele queria mais, muito mais. Então ele deu um upgrade para o C++.

A primeira coisa que Smith fez, foi criar um método. Com sua mente maligna e de baixo nível (baixo calão!!!) ele resolveu fazer uma manipulação que copiava todas as características boas de outros agentes, que, ainda em assembler, não sabiam se manter direito para suportar um ataque desse nível (nível médio).

O nível dos agentes comuns era muito baixo, então Smith saia vencendo. E então, ele aplicava um outro método: o da reprodução. Ele apagava todo o código do agente comum, e inseria o seu próprio código. Ele pode até ser considerado como um worm perigossíssimo para a Matrix.

Então, Smith também adquiriu o controle dos objetos, além de poder também fazer manipulações de baixo nível, agora por debaixo dos panos (asm!). Mas ele não era de alto nível, como Neo era. E isso o deixou furioso. E então ele foi para o combate final, estilo Dragon Ball Z.

Mas, segundo me constam fontes confiáveis (Arial Black e Verdana, além de Times New Roman), a luta não foi como descrita no filme. Até hoje encontramos resquícios de Smith, e vários programadores são adeptos de seu culto C++.

Qualquer informação a esse respeito é importantíssima para o futuro da humanidade.

Contribuiram com essas teorias, nossos colegas, Albert, Edson, e Péricles. Palmas a estes bravos homens que conseguiram desvendar o segredo da programação orientada a matanças.




Hehehe, o que a gente não faz quando tá doente em casa...

Beijos! ;)

Raquel (2° Semestre - 2006)

Brasil Telecom já bloqueia acesso ao YouTube

SÃO PAULO - A Brasil Telecom confirmou, esta segunda-feira (8), que está bloqueando o acesso ao site YouTube.

6 de janeiro de 2007

Características básicas de um computador

Um computador. Claro, ué. Qualquer um sabe o que é, certo? Só muda a linguagem (não a linguagem de programação, mas a falada mesmo). Um adolescente que ouve RBD e não perde Malhação um só dia vai dizer:

- Cara, é um troço que tem um monitor em cima ou do lado, e que a gente usa pra imprimir os trabalhos da escola.

Um estudante de vestibular vai dizer:

- Cara, é um troço que tem um monitor em cima ou do lado, e que a gente liga no fio do Velox pra poder pesquisar os assuntos q vão cair no vestibular.

E um engenheiro de computação vai dizer:

- Cara, é um troço que tem um monitor em cima ou do lado, e eu tô afim de um com 2Gb de RAM, HD de 180Gb, memória cache de 2Mb, processador Athlon 64 com núcleo duplo, placa-mãe off-board com slot pci express 16x, 6 portas usb 2.0, saída de vídeo DVI, placa de rede 10/100/1000, interface Bluetooth, e o gabinete tem que ser preto pra sujar menos.

O fato é que um PC (Personal Computer, ou Computador Pessoal) é um "troço" bem mais sofisticado do que parece.

Um PC geralmente é composto de vários módulos que, trabalhando em conjunto, respondem por tarefas que, aos nossos olhos, parecem simples: acesso à internet, cálculo da folha de pagamentos da empresa, tocar músicas, etc. Os módulos mais conhecidos (e necessários) são:

- Monitor de vídeo
- Teclado
- Mouse
- Computador

Na verdade, "computador" aqui se refere àquela caixa (gabinete) onde a gente encontra, por exemplo, o botão de liga/desliga ou a unidade gravadora de cd's.

O teclado e o mouse, assim como alguns dispositivos que não são essenciais ao funcionamento do PC - como Joystick, Scanner, etc -, são chamados de dispositivos de entrada de dados. Sua função é receber comandos do usuário, na forma de letras e números (teclado) ou movimentos e cliques (mouse) e processá-los, repondendo de forma adequada.

O monitor de vídeo é chamado de dispositivo de saída. (Outros exemplos de dispositivos de saída são a impressora e as caixas de som.) Sua função é mostrar o resultado do processamento dos comandos do usuário para o próprio usuário, na forma de imagens (monitor e impressora), sons (caixas de som), etc.

Simples assim? Nem tanto.

Dentro do computador (aquela caixinha de mais ou menos uns 40 centímetros de altura e que pode ser preta, branca ou bege, e até colorida e com luzinhas!) há um sistema extremamente complexo trabalhando a todo vapor.

É como uma grande fábrica: os comandos do usuário são a matéria-prima, o computador é a fábrica em si e as informações na tela do monitor são o produto final.


Mas como é que o computador funciona por dentro?

Acho que essa pergunta demoraria alguns anos - e milhares de posts - pra ser respondida por completo (isso na melhor das hipóteses).

O funcionamento do computador pode ser explicado de várias formas, mas uma visão simplificada pode facilitar bastante seu entendimento. Vamos começar dividindo um computador em peças menores e explicando-as separadamente; depois a gente junta tudo e vê no que dá...


Placa-mãe

A "placa-mãe" é uma placa na qual são instalados os diversos componentes que trocam informações entre si dentro do computador, como a CPU (Unidade Central de Processamento), as memórias RAM e ROM, as interfaces de teclado e mouse, interfaces serial, paralela e USB, além de encaixes (slots) para a instalação das placas de vídeo, som, modem, entre outras.

As placas-mães podem ser do tipo on-board e off-board. A diferença entre elas é que as placas do tipo on-board possuem embutidas em seus próprios circuitos as placas de vídeo, som, modem e/ou rede. Sua vantagem é o preço mais baixo; no entanto, quando uma dessas placas embutidas (por exemplo, a placa de som) queima ou dá defeito, não há como trocá-la. A única solução neste caso é trocar toda a placa-mãe.


Placas de vídeo, som, rede e modem

As placas de vídeo e som são, basicamente, pequenas placas com circuitos eletrônicos responsáveis por gerar sinais de imagem e som, respectivamente, a partir de dados digitais gerados pelo computador.

A placa de rede recebe e envia dados de e para o computador, a partir de outros computadores ou redes de computadores. No caso dos modems, dados também são enviados e recebidos, mas neste caso eles são MOdulados ou DEModulados (daí o nome "modem") para viajarem através de uma linha telefônica.


CPU - Unidade Central de Processamento

É bastante provável que você já tenha ouvido falar desse termo. Mas ele é muitas vezes usado de forma errada; é comum ver técnicos de grandes lojas de informática usando-o para se referir, na verdade, ao conjunto: placa-mãe / memória / CPU / placas de vídeo,som e rede / drive de CD ou DVD / HD / etc.

Na verdade, a CPU (ou "processador") é um componente eletrônico cuja função é receber dados - para simplificar, vamos assumir que esses dados são simples números - e processá-los. Em outras palavras, a CPU é o cérebro do computador.

"Processar", neste caso, significa manipular esses dados, fazendo operações como somas, multiplicações, divisões, etc. A CPU executa essas operações através de instruções que ela recebe de um programa de computador.

Exemplo: quando você abre o Word para digitar um documento, ele passa a enviar, milhões ou até bilhões de vezes por segundo, instruções para a CPU do seu computador, perguntando que letra o usuário digitou, qual a fonte que ele está usando, qual o tamanho da tabulação, em que página do documento a edição está, etc...

(Todas essas informações são representadas pelo computador em formas de "bits". "bits" são, basicamente, estados elétricos do tipo "ligado/desligado", comumente representados por 1's e 0's. Combinando-se bits, pode-se formar todo tipo de representação numérica e textual possível. Um discussão mais profunda sobre este assunto pode ser tomada em outro artigo.)

Tudo é feito de modo tão rápido que parece ser instantâneo. Voltando ao exemplo do Word, se o você digita a expressão "Olá!" no seu teclado, em fração de fração de fração de segundo ela será enviada para o computador na forma de um conjunto de bits, que será por sua vez processado pela CPU e transformado em informação visual, sendo impresso na tela do seu PC (e, se desejado, na sua impressora) na fonte, tamanho e estilo que escolher.


Memória

Mas onde é que o computador armazena os dados antes e depois de processá-los?

Basicamente, há dois tipos de memória dentro de um computador: a memória volátil e a memória não-volátil.


Memória volátil

A memória volátil consiste, geralmente, numa pequena placa com alguns chips eletrônicos que possuem a capacidade de guardar dados. Ela é chamada de memória volátil porque, assim que o computador é desligado, os dados são perdidos. Ou seja: ela armazena dados apenas enquanto o computador estiver ligado.

A memória volátil é também chamada de memória RAM (Random Access Memory). Ela é utilizada pela CPU para armazenar o estado dos programas que estão sendo executados. Exemplo: você está com o Word aberto e resolve abrir também o Excel, para editar uma planilha de custos para a sua empresa. A CPU terá de pedir para o Word parar de mandar instruções, para que ela possa atender ao Excel. Para não perder informações como o número da página que está sendo editada no momento e o próprio texto digitado, o Word salva essas informações na memória RAM.

Quando você terminar de editar sua planilha e clicar com o mouse na janela do Word, a CPU irá recuperar essas informações da memória RAM e o programa voltará a ser executado a partir do ponto onde parou.


Memória não-volátil

Mas suponha agora que você não tenha terminado de editar seu documento e, por isso, ainda não possa imprimí-lo, mas já esteja muito tarde e você precise desligar o computador e ir dormir. Você então clica no menu "Salvar Documento" do Word. Ao fazer isso, você está pedindo para o Word pegar todas aquelas informações e colocá-las agora não na memória RAM, mas no disco rígido do seu PC. O disco rígido é um tipo de memória não-volátil; ela é assim chamada porque não perde os dados quando o computador é desenergizado.

Quando você ligar o seu PC no dia seguinte e quiser voltar a editar seu documento, bastará indicar ao Word em que arquivo ele foi salvo e ele será aberto exatamente do jeito que você o deixou no dia anterior.

Outro tipo de memória não-volátil é a chamada memória ROM (Read Only Memory). Ela consiste em um chip instalado na placa mãe, e armazena informações de fábrica relacionadas à configuração permanente do seu computador. Ela contém um pequeno programinha que é executado pelo computador no momento em que ele é incializado (boot); esse programa testa, configura e inicializa a placa-mãe e todos os dispositivos internos (placa de vídeo, modem, placa de som, memórias, etc) e externos (teclado, mouse, monitor de vídeo, etc) ligados ao computador. É esse programinha que faz aparecer aquele monte de siglas malucas e informações em inglês toda vez que ligamos o PC.

Memórias ROM não podem ser modificadas; elas têm seus dados gravados antes de saírem da fábrica. No entanto, utiliza-se uma combinação de memória ROM com uma pequena quantidade de memória RAM para que informações que não mudam com frequência (como o fuso-horário ou o modelo de disco rígido instalado) possam ser alteradas se for necessário. Para que as informações da memória RAM não se percam na desenergização do computador, uma pequena bateria recarregável é montada na placa-mãe. Quando o PC é desligado, o chip fica sendo alimentado pela bateria; quando ele é ligado, a bateria é recarregada pela fonte do computador.


Dispositivos de armazenamento removível


Às vezes queremos levar nossos dados conosco, seja para copiá-los para outro computador ou para mantê-los seguros caso sejam confidenciais, por exemplo.

Discos rígidos geralmente são montados dentro do computador, e não são fáceis de se retirar com freqüência. Para esse tipo de situação, dispositivos como gravadores de CD's e DVD's, Pen Drives e drives de disquete são utilizados para armazenamento removível de dados. Quando um CD/DVD/disquete é colocado no drive, ou quando um Pen Drive é plugado na interface USB do computador, esses dispositivos se comportam e são vistos como um disco rígido pelo computador. Após serem retirados, podem ser levados para outros lugares e inseridos/plugados em outros computadores, transportando os dados que neles estejam salvos.


Juntando as peças

Quando juntamos todas essas peças (de forma organizada, é claro), temos um poderoso sistema que pode nos ajudar das mais variadas formas.

Um médico pode utilizar seu computador para armazenar e editar diagnóstigos, prognósticos e informações pessoais de seus pacientes; já um administrador de empresas pode se valer de programas que calculem o balanço financeiro do mês e ainda tirem conclusões, automaticamente, sobre quais despesas devem ser cortadas; crianças e adolescentes podem utilizar o PC para jogos e lazer, mas também podem plugá-lo na Internet e começar a procurar aquela sugestão de leitura que sua mãe precisaria procurar lá do outro lado da cidade.

Enfim, um computador é basicamente uma máquina que nos ajuda a viver. E como ajuda!